Na abertura de uma conferência anual do Centro de Pesquisas de Segurança Nacional (INSS), Bennett apresentou este projeto, "que permitirá a médio e longo prazos cercar Israel de uma muralha a laser que o proteja de mísseis, foguetes, drones e outras ameaças".
O Ministério da Defesa israelense anunciou em junho ter usado um laser aéreo em uma série de testes.
Este novo sistema, instalado a bordo de uma pequena aeronave civil, permite alcançar objetos como "drones, projéteis, foguetes, mísseis balísticos", segundo Yaniv Rotem, diretor de pesquisa e desenvolvimento do Ministério da Defesa israelense.
Bennett afirmou que estará pronto "dentro de um ano" e explicou que o atual sistema antimísseis Domo de Ferro custava dezenas de milhares de dólares e que a nova tecnologia permite economizar e reforçar a segurança de Israel.
"Com a possibilidade de interceptar um míssil com um único impulso elétrico que custa alguns poucos dólares, poderemos eliminar a ameaça iraniana das nossas fronteiras", assegurou Bennett.
Também sugeriu que esta tecnologia poderia servir a outros países da região "igualmente expostos às graves ameaças do Irã e seus aliados".
O primeiro-ministro israelense reiterou, por outro lado, sua oposição a um eventual acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano.
"Nenhum acordo nos impedirá de assegurar a defesa de Israel", afirmou.
Israel, considerado a única potência nuclear do Oriente Médio, teme ver o Irã, seu inimigo declarado, se tornar em breve em um país de "umbral nuclear", ou seja, com material suficiente para produzir uma bomba atômica.
JERUSALÉM