Sete em cada 1.000 crianças não atingem a idade de um mês na região; uma taxa que varia de 1,7 em Aruba e 2,3 em Cuba, a 18 na República Dominicana e 32 no Haiti, informa a organização em comunicado. A maioria dessas mortes são de causas evitáveis, acrescenta.
Para combater esse problema, a Opas, por meio de seu Centro Latino-Americano de Perinatologia (Clap), lançou uma campanha sobre cuidados aos recém-nascidos nos primeiros 28 dias de vida, período em que correm maior risco de morrer.
"O acesso universal de mães e recém-nascidos a cuidados oportunos e de qualidade, além da participação das famílias no cuidado dos bebês, são essenciais para sua sobrevivência e prosperidade", diz o Dr. Pablo Durán, assessor regional de saúde perinatal da Opas, citado na nota.
Sob o lema "28 dias, tempo de cuidar e amar", a organização pretende aumentar as competências e autoconfiança dos pais e familiares dos bebês e sensibilizar os profissionais de saúde para a importância das boas práticas para a redução da mortalidade neonatal.
Essas práticas incluem contato pele a pele, aleitamento materno exclusivo, manutenção do cordão umbilical limpo e seco, administração de vitamina K ao nascimento, entre outras.
Todos os dias de fevereiro, a organização compartilhará no total 28 mensagens-chave e depoimentos relacionados aos cuidados com recém-nascidos e lançará um aplicativo com informações direcionadas a pais, babás e profissionais de saúde com dicas sobre cuidados com bebês.
Além disso, a Opas, filiada à Organização Mundial da Saúde (OMS), disponibilizará aos países um documento com recomendações técnicas para implementar políticas que melhorem a saúde dos recém-nascidos na região das Américas.
WASHINGTON