A irmandade foi declarada "terrorista" em 2013, após um ano de presidência de um de seus líderes, Mohamed Mursi, deposto pelo marechal Abdel Fatah al Sisi.
O mufti da República, o único habilitado para validar penas capitais, ainda deve se pronunciar, informou a fonte judicial. Uma nova audiência em 19 de junho determinará a sentença definitiva.
O julgamento dos 10 homens - nove detidos e um à revelia - condenados neste domingo por um tribunal antiterrorista acontece como parte de um processo que 215 acusados, 53 deles julgados à revelia, segundo a mesma fonte.
Eles são acusados por vários atos de violência contra as forças de segurança em 2015, ano em que o país foi abalado por vários atentados e assassinatos contra policiais, soldados e juízes.
Desde que chegou ao poder em 2013, o presidente Al Sisi impôs uma repressão violenta contra a oposição, especialmente contra a Irmandade Muçulmana: milhares de seguidores do grupo foram detidos.
Fundada em 1928 no Egito, a irmandade, atualmente proibidas, foi durante muito tempo o principal movimento de oposição no país, até sua vitória nas primeiras eleições livres, após as revoluções da Primavera Árabe de 2011.
CAIRO