Dezenas de combatentes do EI iniciaram um ataque em 20 de janeiro contra a prisão de Ghwayran, em Hassake, uma área sob poder dos curdos, para tentar libertar os prisioneiros.
As Forças Democráticas Sírias (FDS), dominadas pelos curdos e um dos pilares na luta contra os extremistas na Síria, anunciaram na quarta-feira que retomaram o controle da prisão, após seis dias de combates violentos.
A ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) informou neste sábado sobre "confrontos nos arredores da prisão entre as FDS e as Forças de Segurança Interna (FSI) curdas de um lado e integrantes do EI, que estavam escondidos em bairros próximos ao centro penitenciário".
O OSDH afirmou que quatro extremistas mantêm uma autoridade locai e três civis como reféns em um edifício de Ghwayran.
FDS e FSI cercaram a prisão, apoiadas por tropas americanas. E franco-atiradores estão posicionados nos tetos dos prédios vizinhos.
Embora as forças curdas tenham retomado o controle da prisão e muitos extremistas tenham se rendido ou sido presos, os membros do EI permanecem na área.
O OSDH afirma que dezenas deles se encontram na zona norte da prisão, uma área "de difícil acesso por via aérea ou por via terrestre".
O ataque do EI, considerado o mais importante desde sua derrota há três anos, provocou ao menos 260 mortes desde 20 de junho: 180 extremistas, 73 combatentes e membros da polícia curdos e sete civis, segundo o OSDH.
HASSAKE