O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, explicou que nas últimas duas semanas três novas queixas foram apresentadas na República Centro-Africana, em RDC e no Congo.
"Investigamos 12 alegações de exploração e abusos sexuais e 25 alegações de assédio sexual", detalhou durante uma reunião do Conselho Executivo em Genebra.
No ano passado uma investigação revelou que diversos abusos sexuales na RDC foram cometidos por membros da equipe da OMS, contratados localmente, mas também membros internacionais das equipes encarregadas de lutar contra a epidemia de ebola, que se espalhou entre 2018 e 2020.
A OMS fez desde então seu mea culpa, prometeu punir os culpados e lançou um plano de resposta.
"A prevenção da exploração, dos abusos e do assédio sexuais é uma prioridade maior", afirmou Tedros.
"No decorrer dos últimos seis meses nós progredimos e continuamos reforçando nossas capacidades" para prevenir e detectar os casos, afirmou.
GENEBRA