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Estado de Minas PARIS

Dezenas de milhares de manifestantes exigem aumento salarial na França


27/01/2022 16:43

Dezenas de milhares de trabalhadores do setor privado, funcionários públicos, aposentados e estudantes se manifestaram na França nesta quinta-feira (27) para exigir salários mais altos em meio a preocupações com a perda de poder de compra, semanas antes da eleição presidencial.

Os sindicatos CGT, FO, FSU e Solidaires convocaram cerca de 170 manifestações em todo o país, nas quais participaram "mais de 150.000 pessoas", gritando "Tudo aumenta, menos os nossos salários!", segundo a primeira organização.

A mobilização sindical anterior, em 5 de outubro, reuniu 85.400 pessoas, segundo o Ministério do Interior, mais de 160.000 segundo a CGT.

Os organizadores reivindicam o aumento do salário mínimo e do ponto de indexação dos servidores públicos e, em geral, de todos os salários, benefícios e pensões, em um contexto de inflação alta.

"Atualmente, muitos trabalhadores ativos, muitos aposentados têm problemas para encontrar moradia, aquecimento ou se locomover" e "a resposta não pode ser... remendos de última hora", disse Yves Vyrier, do sindicato FO.

A inflação na França em 2021 registrou seu nível anual mais alto desde 2018, impulsionada pelos preços de energia e gás, disse este mês o instituto de estatísticas francês Insee.

Com a crise dos "coletes amarelos" na memória, o governo francês anunciou uma série de medidas temporárias para aliviar o aumento dos preços da energia, como uma "compensação da inflação" com um pagamento único de 100 euros.

Os sindicatos lamentam que não tenha havido aumento do salário mínimo durante o mandato do presidente Emmanuel Macron, além dos reajustes automáticos, e que a indexação também não tenha aumentado.

Foi terceira quinta-feira consecutiva de protesto de professores contra a gestão da crise sanitária nas escolas. No final da manhã, o Ministério da Educação indicou um acompanhamento de 8% a 9% no ensino fundamental e médio.

As manifestações contaram com a presença de personalidades políticas, enquanto as sondagens colocam o poder de compra no topo das preocupações dos eleitores.

Os candidatos presidenciais Fabien Roussel (Partido Comunista), Yannick Jadot (ecologista) e Jean-Luc Mélenchon (esquerda radical) participaram do protesto na capital.

O CFDT, o primeiro sindicato francês, não participou apesar de apoiar as reivindicações.


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