Meta, novo nome do gigante Facebook, anunciou a compra em 2020. Kustomer era então uma empresa americana incipiente com um software que permitia centralizar a atenção aos clientes mediante combinação de plataformas sociais.
No entanto, a Áustria pediu às autoridades antimonopólio da União Europeia uma investigação sobre os impactos do caso, e rapidamente outros nove países se juntaram a essa demanda.
A Comissão autorizou a compra nesta quinta-feira, mas com a condição de criação de uma garantia externa de que a Meta vai cumprir com seus compromissos sobre concorrência.
A comissária europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager, afirmou em nota que a autorização fará "com que os rivais inovadores e os novos participantes no mercado de software de administração de relações com clientes (CRM) possam competir efetivamente".
Embora a transação tenha estado abaixo dos limites financeiros habituais da UE, o caso provocou sinais de alerta devido à insistência da Meta em vincular serviços de comércio eletrônico a suas plataformas, especialmente as de mensagens instantâneas, como Messenger e Whatsapp.
As preocupações eram voltadas para um serviço da Kustomer, chamado "Chat Bot", um canal de diálogo direto com clientes, usado por bancos e linhas aéreas, entre outros.
"Estamos satisfeitos com a autorização da fusão da Kustomer da Comissão Europeia. Mostra que nossa compra da Kustomer criará mais opções no competitivo mercado de CRM', afirmou um porta-voz da Meta.
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