Formada ao leste da grande ilha de Madagascar, a tormenta desencadeou fortes chuvas que provocaram inundações e deslizamentos de terra na capital, Antananarivo.
De acordo com um balanço compilado nesta terça pela agência de gestão de catástrofes naturais, 34 pessoas morreram e cerca de 65.000 estão desabrigadas desde o final da semana passada.
Depois de atravessar o Oceano Índico, as tempestades de Ana caíram sobre o norte e centro de Moçambique. Duas pessoas morreram, e 49 ficaram feridas, na província de Zambezia, relatou o Instituto Nacional de Gestão de Riscos de Moçambique.
A tempestade pode afetar, potencialmente, "populações altamente vulneráveis que já sofreram, recentemente, desastres naturais e conflitos no norte de Moçambique", alertou o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês).
O governo moçambicano e as agências das Nações Unidas estimam em 500 mil o número de pessoas afetadas por Ana nas províncias de Nampula, Zambezia e Sofala.
No Malauí, a tempestade mergulhou a maior parte do país na escuridão na segunda-feira (24). As enchentes repentinas forçaram as companhias de energia elétrica a desligarem seus geradores. Hoje, o setor informou que começou a usar seus geradores no país.
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