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Estado de Minas LOS ANGELES

Evan Rachel Wood diz que Marilyn Manson a estuprou durante filmagens de videoclipe


24/01/2022 17:18

A atriz americana Evan Rachel Wood acusou o roqueiro gótico Marilyn Manson de estuprá-la diante das câmeras durante as filmagens do videoclipe de "Heart-Shaped Glasses", seu hit de 2007.

Wood, estrela da série de televisão "Westworld", fez as acusações no documentário "Phoenix Rising", da HBO, que estreou no festival de cinema de Sundance.

"Discutimos uma cena de sexo simulada. Mas uma vez que as câmeras começaram a rodar, ele começou a realmente me penetrar", disse ela. "Eu nunca concordei com isso".

A ex-atriz mirim começou a namorar Manson, cujo nome verdadeiro é Brian Warner, em 2006, quando ela tinha 18 anos e ele, 37.

"Eu não sabia como me defender e não sabia como dizer não, porque fui condicionada e treinada para nunca responder, apenas para seguir em frente", disse Wood. "Percebi que a equipe estava muito desconfortável e ninguém sabia o que fazer".

"Fui forçada a participar de um ato sexual comercial sob falsos pretextos. Fui basicamente estuprada diante das câmeras".

De acordo com o documentário, Manson mais tarde pressionou Wood a dizer aos repórteres que não houve sexo real durante a gravação do vídeo.

A mãe de Wood se lembra de ouvir de um membro da equipe que Manson estava dando a Wood licor de absinto "e qualquer outra coisa", e que ela não estava em condições de consentir.

Representantes de Manson não responderam imediatamente ao pedido de comentário da AFP.

A polícia de Los Angeles confirmou no ano passado que estava investigando acusações de violência doméstica contra o cantor.

Manson, que cultiva uma imagem controversa e um nome artístico que lembra o serial killer Charles Manson, se separou de sua gravadora Loma Vista Recordings e da agência de Hollywood CAA desde que as alegações se tornaram públicas. Mas continua gravando música, e no ano passado participou do álbum "Donda", de Kanye West.

O documentário "Phoenix Rising" mostra os esforços de Wood e outros sobreviventes de abuso sexual para estender o estatuto de limitações desses crimes e dar-lhes mais tempo para buscar justiça após o abuso.


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