"Os bombardeios deixaram 11 mortos", disse Akram al Ahdal, familiar de algumas das vítimas. "Continua a busca de mais sobreviventes entre os escombros", acrescentou.
Segundo Ahdal, os ataques aéreos atingiram duas casas, que ficaram em ruínas.
Na segunda-feira, os Estados Unidos condenaram o ataque cometidos pelos rebeldes iemenitas pró-iranianos no aeroporto internacional de Abu Dhabi e na zona industrial próxima.
"Os Estados Unidos condenam, energicamente, o ataque terrorista de hoje (segunda), em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, que matou três civis inocentes", declarou o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, em um comunicado.
"Os huthis assumiram a responsabilidade pelo ataque, e trabalharemos com os Emirados Árabes Unidos e com nossos sócios internacionais para fazê-los pagar por isso", frisou Sullivan.
"Nosso compromisso com a segurança dos Emirados Árabes Unidos é inabalável e apoiamos nossos parceiros dos Emirados contra todas as ameaças ao seu território", acrescentou.
Os Emirados Árabes Unidos fazem parte de uma coalizão militar sob o comando da Arábia Saudita que intervém no Iêmen desde 2015 em apoio às forças do governo contra os huthis.
Em um comunicado, o porta-voz da diplomacia americana, Ned Price, afirmou que o secretário de Estado, Antony Blinken, manifestou "sua solidariedade" em um telefonema com seu colega dos Emirados, Abdullah bin Zayed al Nahayan.
SANA