"Esta é uma escalada perigosa contra a segurança da navegação marítima no Mar Vermelho", disse Lana Nusseibeh, representante permanente dos Emirados nas Nações Unidas.
A diplomata pediu "a adoção de uma posição firme" pelo Conselho de Segurança da ONU, perante o qual falava e do qual seu país é atualmente membro não permanente.
Os rebeldes, que controlam grande parte do território do Iêmen, capturaram o navio "Rwabee" na costa de Hodeida, no oeste do país devastado pela guerra, em 3 de janeiro, alegando que transportava equipamento militar.
A declaração de Nusseibeh é a primeira reação oficial dos Emirados, dez dias após a captura do "Rwabee", que provocou a ira da coalizão militar no Iêmen liderada pela Arábia Saudita, e da qual os Emirados fazem parte.
A ONU tenta, sem sucesso, acabar com a guerra no Iêmen, que até agora já matou 377 mil pessoas, a grande maioria vítimas das consequências indiretas dos combates, como fome, doenças e falta de água potável.
DUBAI