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Estado de Minas TEERÃ

Dois anos após a queda de Boeing ucraniano no Irã, famílias pedem justiça


08/01/2022 13:34

Familiares das vítimas do avião ucraniano abatido "por engano" há dois anos no céu de Teerã se reuniram neste sábado (8) na capital iraniana para exigir justiça e homenagear os 176 mortos.

Em 8 de janeiro de 2020, as forças armadas iranianas derrubaram o Boeing que operava o voo PS752 da Ukraine International Airlines entre Teerã e Kiev, matando seus 176 ocupantes, a maioria iranianos e canadenses.

Apenas três dias depois, eles admitiram ter derrubado o avião "por engano".

Por ocasião do segundo aniversário da tragédia, várias dezenas de familiares das vítimas se reuniram no local do acidente, perto do aeroporto Iman Khomeini da capital, para depositar flores, retratos dos mortos e velas.

"Justiça! Verdade!", pediam as famílias das vítimas, segundo vídeos do encontro divulgados nas redes sociais.

Em um evento raro, a televisão estatal iraniana transmitiu uma longa entrevista com a mãe de Zahra Hassani Saadi, vítima do acidente, na qual ela criticava a forma como as autoridades lidavam com o caso.

"Temos várias perguntas. Quem vai nos responder? Por que o vôo não foi cancelado? Por que um míssil de cruzeiro foi disparado? Não sabemos e ninguém nos explicou", disse.

O Irã declarou na sexta-feira que começou a indenizar algumas das famílias das vítimas entregando uma "soma de 150.000 de dólares" e prometeu pagar o restante das famílias.

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