"Em 2021, o Serviço Nacional Florestal e de Fauna Silvestre libertou em seus hábitats 2.224 exemplares de animais silvestres que foram apreendidos em operações ou encontrados em diferentes circunstâncias", diz o comunicado do Serfor.
Segundo o órgão estatal, a lista de animais é encabeçada pela rã gigante do lago Titicaca (Telmatobius culeus), com um total de 1.745 exemplares. Essa espécie de anfíbio é traficada para ser usada como insumo na elaboração de extratos e bebidas por suas supostas propriedades medicinais e afrodisíacas.
Entre os animais devolvidos há andorinhas-do-mar, porquinhos-da-índia silvestres, tartarugas, jiboias e outras serpentes, preguiças, tamanduás, jaguatiricas e porcos-espinhos.
O tráfico ilegal de vida silvestre movimenta cerca de 20 bilhões de dólares em todo o mundo e é considerado um dos quatro crimes mais lucrativos, segundo a Interpol. Além disso, o comércio ilegal de animais é uma das principais causas de perda da biodiversidade.
No Peru, o tráfico de animais silvestres tem penas que vão de três a cinco anos de prisão.
LIMA