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Estado de Minas NOVA YORK

Advogados de Ghislaine Maxwell, condenada por tráfico sexual, pedem novo processo


05/01/2022 22:17

Os advogados da britânica Ghislaine Maxwell, condenada por tráfico sexual no final de dezembro, solicitaram um novo julgamento nesta quarta-feira (5), alegando que um dos jurados revelou ter sido vítima de abuso sexual, o que teria influenciado outros membros do júri, de acordo com um documento do tribunal.

No pedido datado desta quarta-feira, os advogados citam um artigo do Daily Mail em que um dos jurados confessou ter levado em consideração suas memórias de infância durante as deliberações.

A defesa considera que esses comentários de Scotty David - nome do jurado - são "razões irrefutáveis para um novo julgamento".

"O jurado disse aos repórteres que revelou durante as deliberações que tinha sido vítima de abuso sexual e descreveu sua memória do evento. De acordo com o júri, essa revelação influenciou as deliberações e convenceu os outros jurados a condenar a senhorita Maxwell",escreveram os advogados.

O incidente é levado muito a sério pelo gabinete do procurador-geral de Manhattan, que sugeriu que o tribunal "conduzisse uma investigação" e propusesse uma "audiência" sobre o assunto "em cerca de um mês".

Segundo os promotores, é preciso apurar se o homem revelou durante o processo de constituição do júri - ou seja, antes do julgamento - que havia sido vítima de abuso sexual.

David foi evasivo sobre o tema nas entrevistas, dizendo que não se lembrava dessa pergunta, mas que responderia honestamente se o questionamento fosse feito.

Após 40 horas de deliberações em cinco dias, o júri considerou Maxwell culpada de cinco acusações que pesavam contra ela, incluindo a mais grave: a de tráfico sexual com seu ex-parceiro, o bilionário Jeffrey Epstein, que se suicidou na prisão em 2019.

Uma data para o anúncio da sentença ainda não foi anunciada.

Paralelamente, os tribunais norte-americanos examinam a ação civil movida por uma das vítimas do casal, Virginia Giuffre, contra o príncipe britânico Andrew, a quem acusa de tê-la estuprado em 2001, quando ela tinha 17 anos.

O príncipe Andrew, que frequentava o casal Epstein-Maxwell, nega as acusações.

Daily Mail


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