O pacto revelado por um tribunal de Nova York mostra que Virginia Giuffre acertou sua ação de 500 mil dólares com o falecido financista em 2009.
O documento, que não menciona diretamente o príncipe, contém um parágrafo que prevê a proteção de outros acusados em potencial contra processos judiciais no caso envolvendo os supostos crimes sexuais de Epstein.
Diz que Giuffre "libera, absolve e exonera em definitivo as referidas partes e qualquer outra pessoa ou entidade que possa ser incluída como potencial acusado (outros possíveis réus) de todas e cada um dos atos e atuações".
Os advogados do príncipe Andrew citaram essa estipulação entre seus argumentos para que a ação judicial contra o segundo filho da rainha Elizabeth II seja arquivada.
A defesa do príncipe espera que isso seja suficiente perante o juiz para descartar sua demanda na fase de defesa oral do caso, que será realizada nesta terça-feira.
Giuffre alega que Epstein, que cometeu suicídio enquanto aguardava seu próprio julgamento em 2019, a "emprestou" para ter relações sexuais com seus amigos ricos e poderosos, incluindo Andrew.
A demandante acionou o membro da realeza britânica por danos não especificados, alegando que o príncipe a teria agredido sexualmente em 2001, quando tinha 17 anos, ainda menor de idade segundo a lei americana.
O príncipe, de 61 anos, não foi acusado criminalmente e tem negado reiterada e energicamente as acusações.
NOVA YORK