O Iêmen, um país pobre da Península Arábica, vive uma das piores crises humanitárias do mundo devido ao conflito iniciado em 2014, depois que os rebeldes houthis, apoiados pelo Irã, tomaram a capital.
A ofensiva levou a uma intervenção militar em 2015 de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita para apoiar o governo reconhecido internacionalmente.
"Peço ao governo iemenita que permita a importação dos equipamentos necessários para garantir a máxima segurança e fiabilidade dos voos humanitários e a continuidade da ajuda ao Iêmen", disse David Gressly, coordenador humanitário da ONU para o país, em um comunicado divulgado na sexta-feira (31).
"Nos últimos 18 meses, as tripulações dos voos humanitários relataram pelo menos dez casos em que não foi possível fazer contato com a torre de controle de Sana, uma situação potencialmente perigosa", acrescentou Gressly.
Segundo a ONU, a guerra no Iêmen já causou a morte de 377.000 pessoas, das quais 227.000 morreram por consequências indiretas do conflito, como a falta de água potável, fome e doenças.
DUBAI