"É preciso ter bastante cuidado. Até o momento não estamos considerando nenhum tipo de fechamento das atividades econômicas", declarou Francke durante a apresentação dos resultados econômicos de 2021.
"Combinamos de não fechar as atividades econômicas. Haverá sim mais algumas medidas cautelares, como redução de capacidade, algumas restrições para os feriados", acrescentou.
O Peru paralisou sua economia por mais de 100 dias entre 15 de março e 1º de julho de 2020 devido à pandemia de coronavírus, o que levou a uma recessão.
O país andino saiu da recessão no segundo trimestre deste ano.
Atualmente, o Peru enfrenta um surto de infecções: no mês passado, o número de casos dobrou, para mais de 1.500 por dia, enquanto as mortes aumentaram para mais de 50 por dia.
Após o surto, o Peru proibiu reuniões familiares e festas no Natal e no Ano Novo, e antecipou o toque de recolher que vai das 23h às 4h nesses dias.
O Peru espera mitigar com essas medidas o aumento de contaminações pela variante ômicron, altamente contagiosa, da qual registra 47 casos, segundo o Ministério da Saúde.
Além disso, reforçou a campanha de vacinação, que atinge 75% da população-alvo.
O governo peruano prorrogou o estado de emergência em vigor por 21 meses devido à pandemia de quarta-feira até 31 de janeiro.
O país andino, de 33 milhões de habitantes, tem a maior taxa de mortalidade do mundo por covid: 6.122 por milhão de habitantes, segundo balanço da AFP baseado em números oficiais.
O Peru acumula mais de dois milhões de casos de covid-19 e mais de 202.000 mortes desde março de 2020.
LIMA