"Desde 13 de dezembro, o regime cubano julgou 90+ #11J manifestantes em Cuba. O mundo vê a magnitude dessas injustiças", tuitou Brian Nichols, denunciando a solicitação de penas "de até 25 anos, acusações falsas para silenciar e condições de prisão atrozes para manifestantes pacíficos.
No último 11 de julho, ocorreram manifestações históricas na ilha, que resultaram em uma morte, dezenas de feridos e 1.320 pessoas presas, das quais 698 assim permanecem, segundo o balanço mais recente da ONG de defesa dos direitos humanos Cubalex.
O governo cubano afirma que as manifestações foram orquestradas a partir dos Estados Unidos e não comunicou nenhuma sentença, nem divulgou informações sobre os julgamentos.
"Os promotores cubanos fabricaram acusações falsas ou injustas pela ação de manifestantes pacíficos durante o 11 de Julho, em uma tentativa de silenciar os dissidentes, reprimir futuros protestos pacíficos e intimidar os críticos do regime", afirmou hoje à AFP um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA.
Em uma gravação de áudio recebida nesta quinta-feira pela Cubalex e enviada à AFP, uma mulher diz, chorando: "A sentença já saiu, eles foram condenados a 20 anos cada um." Segundo a organização, ela se refere a Katia e Freddy Beirut, pai e filha, ambos acusados de rebelião.
Desde 11 de julho, e em relação à revolta social, a Cubalex afirma ter "documentado a execução de 46 processos judiciais sumários e de julgamentos ordinários de 204 pessoas".
WASHINGTON