"Foram detectados os primeiros sete casos de ômicron na Venezuela (...) Era inevitável", disse Maduro.
O presidente socialista informou que os casos foram identificados em Caracas e no vizinho estado de Miranda (centro), assim como em Lara (oeste), com viajantes que retornaram à Venezuela.
Eles chegaram em diferentes voos desde a semana passada, procedentes de Panamá, República Dominicana e Espanha, via Turquia, expressou Maduro em ato transmitido pela TV estatal.
A ômicron, registrada pela primeira vez na África do Sul em 24 de novembro, se transmite mais facilmente do que as variantes anteriores, mas também causaria sintomas mais leves, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
"Estes primeiros casos nos deixam em alerta máximo" para "reforçar as medidas de prevenção e biossegurança", disse a ministra de Ciência e Tecnologia, Gabriela Jiménez.
A variante ômicron já foi detectada em vários países da América Latina, como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Panamá.
Segundo o governo Maduro, 87% da população da Venezuela foi vacinada contra a covid-19, embora dados da Organização Pan-americana da Saúde (Opas) indiquem que apenas 36% dos habitantes tenham recebido as duas doses, aproximadamente.
De acordo com cifras oficiais, questionadas por organizações como a Human Rights Watch por considerarem que omitem uma elevada subnotificação, o país de 30 milhões de habitantes registrava até a terça-feira 442.178 casos de covid-19 e 5.299 mortes.
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