"Sabemos que milhões de estudantes que possuem créditos ainda enfrentam os impactos da pandemia e necessitam de um pouco mais de tempo para retomar os pagamentos", afirmou Biden em uma declaração difundida pela Casa Branca.
"Dadas essas considerações, minha administração prolonga a pausa nos pagamentos de créditos estudantis federais em 90 dias adicionais, até 1º de maio de 2022, enquanto ainda gerimos a atual pandemia e fortalecemos o restabelecimento da economia", acrescentou o chefe de Estado.
O adiamento chega alguns dias depois que as esperanças de aprovação do plano trilionário de ajuda social de Biden no Senado foram por água abaixo.
O presidente não conseguiu reunir a maioria dos votos no Senado para o plano conhecido como "Build Back Better" ("Reconstruir Melhor", em tradução do inglês), estimado em 1,7 trilhão de dólares e que inclui reformas para a saúde, a educação e a mudança climática.
Ao tomar posse em janeiro de 2021, Biden instruiu o Departamento de Educação a congelar a moratória no pagamento de créditos estudantis até setembro. E, depois, o fez mais uma vez, até 31 de janeiro de 2022.
WASHINGTON