Essas câmeras, fornecidas pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), vão substituir as que foram danificadas no dia 23 de junho, durante o que o Irã descreveu como uma operação de "sabotagem" israelense.
Kamalvandi repetiu as três condições para reinstalação de câmeras de vigilância no local: "investigações jurídicas e de segurança sobre sabotagem", "condenação" da AIEA aos atos de sabotagem e uma "investigação técnica e de segurança dessas câmeras no Irã antes de serem instaladas", informou a televisão oficial.
A AIEA chegou a um acordo com o Irã para substituir os equipamentos, descritos como "muito importantes" por seu diretor-geral, Rafael Grossi.
A rejeição de Teerã prejudicou o andamento das negociações de Viena entre Irã, Rússia, Alemanha, Reino Unidos, França e China sobre o programa nuclear iraniano, que foram retomadas em 29 de novembro.
No entanto, o organismo nuclear da ONU não foi capaz de recuperar os cartões de memória de uma câmera destruída no referido incidente, nem mesmo fragmentos. Na sexta-feira, Grossi expressou dúvidas sobre o desaparecimento de alguns dados.
Em Karaj, onde são fabricadas centrífugas para o enriquecimento de urânio, e em outros locais onde o Irã restringiu as inspeções da AIEA desde fevereiro, este só poderá ver o conteúdo das câmeras depois que as sanções americanas forem suspensas.
TEERÃ