A paciente, sem antecedentes médicos, deu entrada no hospital de Hauts-de-Seine com o documento falso comprado por um médico, assegurando ter se vacinado.
Estava com a forma grave da doença, "que progrediu rapidamente para um ataque respiratório severo", disse Djillali Annane, chefe da unidade de terapia intensiva do hospital, entrevistado pela rádio RTL.
Se os médicos soubessem que a paciente não estava vacinada contra o coronavírus, poderiam ter "administrado precocemente anticorpos neutralizantes, que se sabe que são eficazes para reduzir o risco de progressão da doença", acrescentou.
Um certificado de vacinação falso "não protege contra o vírus e pode induzir a erro o médico que atendê-lo", destacou.
Foi o marido da paciente quem admitiu que ela não estava imunizada. Ele se vacinou, mas disse que "teve dificuldades" para convencê-la a fazê-lo, explicou o doutor Annane.
PARIS