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Estado de Minas PEQUIM

Ativistas de direitos humanos impedidos de deixarem suas casas na China


10/12/2021 11:22

Advogados e ativistas chineses disseram à AFP que foram impedidos de deixar suas casas nesta sexta-feira, Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado todo dia 10 de dezembro.

Desde que o presidente Xi Jinping assumiu o cargo em 2012, a China experimentou um retrocesso drástico nos direitos e liberdades civis. Centenas de advogados e ativistas de direitos humanos estão sujeitos à vigilância ou mesmo a detenções.

Wang Quanzhang, advogado e defensor dos direitos humanos, libertado no ano passado após mais de quatro anos de prisão, disse à AFP nesta sexta-feira que a polícia o impediu de sair de casa a menos que fosse absolutamente necessário. Wang disse que sua esposa também não pode sair.

As autoridades "nos deram dois motivos: a cúpula dos Estados Unidos (de Joe Biden) sobre a democracia e também temem que participemos do Dia Mundial dos Direitos Humanos", disse o advogado.

A polícia de Pequim não fez comentários.

Desde quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos organiza uma cúpula online que reúne mais de 100 países, excluindo a China, para discutir os riscos que ameaçam a democracia em todo o mundo.

Xu Yan, uma ativista de direitos humanos e esposa do advogado preso Yu Wensheng, disse em sua conta no Twitter que um grupo a impediu de abrir a porta da frente de sua casa e que ela foi obrigada a ficar dentro de casa até sexta-feira à noite.

Todos os ativistas convidados para uma recepção organizada pela União Europeia (UE) por ocasião do Dia Internacional dos Direitos do Homem também foram impedidos de comparecer.

A decisão foi criticada pela delegação da UE na China, que denunciou a "violação sistemática" dos direitos civis e políticos na China.


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