"Mesmo em meio às negociações em Viena, os Estados Unidos não pararam de impor sanções ao Irã", tuitou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Said Khatibzadeh.
"Washington não consegue entender que a campanha do 'fracasso máximo' e um avanço diplomático são incompatíveis", continuou, brincando com a expressão "pressão máxima", muito usada pelos Estados Unidos em relação ao Irã.
"O endurecimento das sanções não terá um efeito positivo e vai contra a seriedade e boa vontade proclamadas" pelos Estados Unidos, acrescentou.
As sanções anunciadas na terça-feira somam-se a uma extensa série de medidas contra o Irã, apesar da retomada das negociações indiretas entre Teerã e Washington na semana passada em Viena, na tentativa de salvar o acordo nuclear de 2015, após uma suspensão de cinco meses.
Essas negociações, interrompidas na sexta-feira passada, podem ser retomadas na quinta-feira, segundo o negociador iraniano.
As novas sanções visam principalmente unidades especiais das forças de segurança encarregadas da manutenção da ordem (LEF) e do combate ao terrorismo (NOPO), por causa da repressão aos manifestantes, informou o Tesouro dos Estados Unidos em um comunicado.
As prisões de Zahedan e Isfahan, no Irã, também foram citadas, já que, segundo as autoridades americanas, prisioneiros foram executados nesses locais.
TEERÃ