Blinken iniciará sua viagem de oito dias em Liverpool, Inglaterra, com reuniões de sexta a domingo com seus pares de outros países do G7 (Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido), informou seu porta-voz Ned Price.
Em particular, vai discutir com eles "o reforço das tropas russas na fronteira com a Ucrânia", o principal tema do encontro virtual de terça-feira entre os presidentes Joe Biden dos Estados Unidos e Vladimir Putin da Rússia.
Blinken irá então à Indonésia, Malásia e Tailândia para enfatizar o ponto central da política externa dos EUA: o confronto com a China.
Em Jacarta, fará um discurso "sobre a importância da região Indo-Pacífico" e em Kuala Lumpur insistirá que esta área permaneça "livre e aberta" em face da oposição e "intimidação" da China, segundo o porta-voz.
"Em cada país, o secretário de Estado Blinken também discutirá o agravamento da crise em Mianmar", acrescentou.
Os Estados Unidos continuam denunciando o golpe militar que derrubou e deteve a presidente Aung San Suu Kyi em fevereiro e, posteriormente, a condenou à prisão.
Washington anunciou nesta quarta-feira novas sanções econômicas e um embargo de armas ao Camboja, denunciando "a crescente influência do exército chinês" naquele país e acusando membros de seu governo de violações de direitos humanos e corrupção.
Blinken fará uma parada no Havaí em 17 de dezembro antes de retornar a Washington.
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