Nascida na União Soviética e professora de direito da Universidade de Cornell, Omarova foi indicada para supervisionar dois terços do sistema bancário americano - cerca de 1.200 instituições com um total de ativos combinados de US$ 14 trilhões.
A própria Omarova quis retirar sua nomeação, depois de ser questionada por vários senadores republicanos que falsamente insinuaram que ela era comunista. Todos os os partidos também levantarem preocupações legítimas sobre seus pronunciamentos anteriores em relação à reforma bancária.
Biden, que chamou Omarova de "forte defensora da segurança e da solvência de nosso sistema financeiro", lamentou em um comunicado ter perdido sua "visão e perspectiva".
"Infelizmente, desde o início de sua indicação, Saule foi submetida a ataques pessoais inadequados que foram além do limite", criticou o presidente democrata.
Omarova respondeu às acusações, afirmando que sua família sofreu sob o regime brutal de Stalin e que ela "não podia escolher onde nasceu".
Mas sua indicação sempre pareceu um fardo pesado, já que senadores republicanos e democratas expressaram preocupação com suas propostas sobre política cambial, como quando, em um documento de 2020, ela propôs que representantes do governo fossem designados para os conselhos de grandes bancos.
Michael Hsu, chefe interino da agência de supervisão bancária desde maio, é agora o favorito para assumir o cargo.
WASHINGTON