Mark Meadows argumenta em um livro que será publicado na próxima semana que "nada iria impedir Trump" de debater com seu adversário democrata na eleição presidencial de 2020, que conferiu a Biden uma vitória muito questionada por seu rival.
O último chefe de gabinete do ex-presidente garante que Trump apresentava, no momento do teste positivo, realizado em 26 de setembro de 2020, sinais de cansaço e sintomas de um "leve resfriado".
Mark Meadows disse que advertiu Trump sobre seu teste positivo enquanto ele estava a bordo do Força Aérea Um, a caminho de um comício de campanha, segundo o The Guardian.
Ele afirma que, após o primeiro teste, realizado com um "método antigo", foi feita uma segunda análise com um sistema considerado "muito mais preciso", o "Binax". Desta vez, o resultado foi negativo. Trump viu como "permissão total" para continuar com sua agenda. Uma semana após o evento, Trump estava no hospital.
Em 2 de outubro, ele anunciou em sua conta do Twitter que ele e sua esposa Melania testaram positivo para COVID-19. Nesta quarta-feira, no entanto, o bilionário republicano argumentou que as afirmações de Meadows são falsas.
"A história segundo a qual tive COVID antes, ou durante, o primeiro debate, são 'notícias falsas'. Na verdade, um teste mostrou que eu não tinha COVID antes do debate", destacou.