Segundo as novas regras, os usuários que não são figuras públicas podem pedir ao Twitter que elimine fotos e vídeos com suas imagens publicados sem permissão.
O Twitter esclareceu que a medida não se aplica a "figuras públicas ou indivíduos quando as mídias e o texto do tweet que os acompanha forem compartilhados com interesse público ou acrescentarem valor ao discurso público".
"Sempre tentaremos avaliar o contexto do conteúdo compartilhado e, nesses casos, podemos permitir que as imagens e vídeos permaneçam no serviço", acrescentou a empresa.
O direito dos usuários de internet de recorrer às plataformas quando terceiros publicam imagens ou informações sobre eles, especialmente com fins maliciosos, tem sido debatido por anos.
O Twitter já proibiu a publicação de informações privadas, como números de telefone e endereços de uma pessoa, mas há "preocupações crescentes" sobre o uso de conteúdo para "assediar, intimidar e revelar as identidades", reconheceu a rede social.
Além disso, a empresa notou um "efeito desproporcional sobre mulheres, ativistas, dissidentes e integrantes de comunidades minoritárias".
Exemplos de assédio online muito conhecidos incluem vítimas de racismo, misoginia e homofobia no Twitch, a maior plataforma de streaming de jogos eletrônicos do mundo.
Contudo, os casos de assédio abundam e as vítimas, normalmente, precisam travar longas batalhas para que sejam eliminadas das plataformas virtuais imagens abusivas, ofensivas ou produzidas ilegalmente.
A mudança acontece um dia depois que o cofundador do Twitter, Jack Dorsey, anunciou que deixaria a empresa e entregou o cargo de diretor ao executivo Parag Agrawal.
A plataforma, assim como outras redes sociais, vem lutando contra o assédio, a desinformação e os conteúdos motivados pelo ódio.
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