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Estado de Minas HAIA

Opaq pede mais transparência à Síria e Rússia


29/11/2021 14:44

A Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) pediu nesta segunda-feira (29), em sua sede em Haia, na Holanda, mais transparência à Rússia e Síria em relação ao suposto uso de armas com propriedades tóxicas.

A Síria segue sem declarar seu arsenal de armas químicas e sem receber os investigadores da Opaq em seu território, disse em uma reunião o diretor-geral da organização internacional, o espanhol Fernando Arias.

Além disso, o envenenamento com um produto neurotóxico do opositor russo preso Alexei Navalny também continua representando uma "grave ameaça" para o esforço de erradicação das armas químicas, acrescentou Arias.

A Síria nega ter utilizado armas químicas e garante que entregou todo o seu arsenal para que fosse supervisionado internacionalmente, em virtude de um acordo firmado em 2013, quando o país aderiu à Opaq após um suposto ataque com gás sarin que matou 1.400 pessoas em um subúrbio da capital Damasco.

Contudo, em abril, os Estados-membros da Opaq votaram pela suspensão do direito de voto da Síria, após uma investigação que acusava o país árabe de novos ataques com gás. Seu direito só será restabelecido quando os Estados-membros certificarem que Damasco declarou todas as suas armas químicas e instalações de produção de armas.

"Até agora, a Síria não iniciou a implantação dessas medidas", declarou Arias.

A Rússia, por sua vez, foi acusada de não ter respondido às preguntas formuladas pelos países ocidentais sobre o envenenamento de Navalny em 2020. Moscou, por outro lado, nega qualquer envolvimento nesse incidente.

"O uso de armas químicas no território da Federação da Rússia também representa uma séria ameça para a convenção", declarou Arias.


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