Em um relatório de avaliação de risco, o Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) observa que permanece "uma incerteza considerável em relação à transmissibilidade, eficácia das vacinas, risco de reinfecção e outras características da variante omicron."
"o nível geral de risco para a UE e o EEE (Espaço Econômico Europeu) associado à variante omicron de SARS-CoV-2 é julgado de alto a muito alto", continuou a agência.
Como as vacinas atuais podem não proteger contra essa variante, que pode ser mais contagiosa, "consideramos alta a probabilidade de novas chegadas e infecções na UE e no EEE", completou o ECDC, com sede em Estocolmo.
"Em uma situação em que a variante delta está retornando à UE e ao EEE, o impacto da introdução e possível disseminação do omicron pode ser muito alto", acrescentou.
Além da África do Sul, a cepa omicron foi detectada em Malauí, Israel, Hong Kong e Bélgica, membro da UE.
O ECDC exortou os países a realizarem análises de genoma rastreando os casos confirmados, e os viajantes a não visitarem as áreas afetadas.
A nova variante B.1.1.529 do coronavírus foi classificada nesta sexta-feira como "preocupante" pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
ESTOCOLMO