"Reiteramos nossa exortação ao cumprimento integral do pactuado e a tomar medidas mais efetivas para garantir a proteção da vida dos ex-guerrilheiros, líderes sociais e os protetores dos direitos humanos", disse o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel.
O presidente, cujo governo comunista tem relações tensas com a administração de Iván Duque, de direita, galou no ato comemorativo na Colômbia, cujo áudio foi reproduzido na página digital da presidência cubana.
Cuba, então sob a presidência de Raúl Castro, foi sede e avalista das negociações de paz com as Farc durante quatro anos, entre novembro de 2012 e o mesmo mês de 2016.
O acordo foi alcançado em Havana entre a delegação do governo do ex-presidente Juan Manuel Santos e a das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), encabeçadas por Rodrigo Londoño, aliás Timochenko.
Santos disse em entrevista à AFP que já há "cerca de 300" ex-combatentes e líderes sociais assassinados na Colômbia desde a assinatura do acordo.
O ex-presidente expressou, ainda, que a busca da paz na Colômbia deve ser uma prioridade no país e estes esforços devem contar com o apoio do restante dos países da região e de outras latitudes.
HAVANA