Este acordo "representa o caminho para uma paz duradoura", afirmou o secretário de Estado, Antony Blinken, em um comunicado.
"A desmobilização e reintegração de 13.000 ex-combatentes em comunidades da Colômbia gerou oportunidades para a participação pacífica no processo político colombiano", destaca o texto, ao se completar cinco anos de um acordo que pôs fim a um dos conflitos mais cruéis das Américas.
O compromisso da Colômbia de incluir 16 assentos para as vítimas do conflito nas eleições legislativas de março de 2022 "cumprirá outra prioridade" do acordo, dando-lhes "uma voz na democracia colombiana", acrescenta.
Os Estados Unidos, que têm a intenção de retirar as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) de sua lista de organizações terroristas estrangeiras, parabenizaram, ainda, a Jurisdição Especial para a Paz, tribunal que julga os piores crimes do conflito, por "levar justiça e reparação" às vítimas e à Comissão da Verdade "por convocar oportunidades de diálogo e reconciliação".
O trabalho realizado nas áreas afetadas pelo conflito "abriu a porta a uma região economicamente mais vibrante, igualitária e estável", avaliou Blinken, que espera prosseguir com "a estreita cooperação para uma paz duradoura".
Embora tenha reduzido sensivelmente a violência, o pacto com as extintas Farc não apagou o conflito por completo. O narcotráfico e o garimpo ilegal alimentam novas ou antigas forças que, segundo estimativas independentes reúnem cerca de 10.000 combatentes.
WASHINGTON