O Departamento do Trabalho anunciou nesta quarta-feira (24) 199.000 novas solicitações na semana que terminou em 20 de novembro, um nível menor que o registrado em 14 de março de 2020, a última semana antes de o desemprego começar a crescer à medida que o coronavírus se espalhava.
Também é o menor registro desde novembro de 1969, segundo os dados, muito menor que as previsões dos analistas (que esperavam 265.000 novas inscrições) e uma queda de 71.000 em relação à semana anterior.
As solicitações semanais de seguro-desemprego aumentaram até milhões no ano passado, com demissões em massa em meio às restrições para conter a pandemia.
Depois marcaram uma queda em 2020, embora tenham se mantido elevadas antes de caírem substancialmente este ano, no marco da campanha de vacinação que permitiu uma recontratação generalizada.
O economista Mohamed El-Erian classificou o anúncio como "boas notícias para a economia", mas apontou que não está claro se é um sinal de uma mudança de opinião entre muitas pessoas que haviam decidido não voltar a trabalhar.
"A grande incógnita para o mercado de trabalho continua sendo a capacidade de aumentar a participação da força de trabalho", disse no Twitter.
Em 6 de novembro, mais de 2,4 milhões de pessoas estavam recebendo seguro-desemprego em todos os programas, segundo os dados cerca de 750.000 a menos que na semana anterior.
WASHINGTON