"Arquipélago", um grupo opositor de debate político na rede Facebook, será a partir de agora "uma plataforma de ação cidadã que busca impulsionar um novo pacto social", afirmou um comunicado em sua conta do Twitter e que "é coordenada de forma horizontal e democrática", ou seja, sem líderes.
O grupo, com mais de 38.000 membros reconhecidos dentro e fora de Cuba, recebeu um duro golpe quando soube na última quarta-feira da chegada do dramaturgo García a Madri junto com sua esposa, em um momento em que seus companheiros denunciavam que estava desaparecido.
"Arquipélago" surgiu após as manifestações históricas que começaram em 11 de julho, aos gritos de "Temos fome" e "Liberdade", que deixaram um morto, vários feridos, 1.270 detidos, do quais 658 continuam na prisão, segundo a ONG de direitos humanos Cubalex.
A plataforma é formada basicamente por jovens opositores e até agora manteve uma relação distante com a dissidência tradicional da ilha caribenha.
O governo considera que seus opositores são mercenários a serviço dos Estados Unidos.
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