"Na segunda-feira, 118 pessoas saíram do aeroporto de Minsk e (as saídas) continua", afirmou um dos princpais funcionários da imigração no ministério bielorrusso do Interior, Alexei Begun, citado pela agência estatal Belta.
Minsk anunciou na semana passada que um primeiro grupo de migrantes (com mais de 400 iraquianos) havia deixado o país de avião.
Os primeiros retornos de migrantes iraquianos aconteceram depois de várias negociações entre autoridades de Belarus e da UE.
O Ocidente acusa Alexander Lukashenko (que preside Belarus desde 1994) de ter criado uma crise artificial ao conceder vistos a estrangeiros como forma de vingança pelas sanções contra o regime.
Minsk nega as acusações e critica a UE por não receber os migrantes.
Belarus prometeu uma passagem tranquila para a Europa, mas os migrantes ficaram bloqueados na fronteira com a Polônia em condições muito complicadas. Vários foram obrigados a acampar na floresta, em uma temperatura próxima de zero.
De acordo com a imprensa polonesa, ao menos 11 migrantes morreram nos últimos meses na região.
MOSCOU