Em um comunicado, a Casa Branca elogiou "a atuação decisiva do presidente Powell e do Federal Reserve para amortecer o impacto da pandemia e colocar a economia dos Estados Unidos de volta aos trilhos".
Powell garantiu a liderança "durante um período difícil sem precedentes", enquanto "Lael Brainard, uma das principais macroeconomistas de nosso país, desempenhou um papel fundamental no Federal Reserve, trabalhando com Powell para ajudar a impulsionar a forte recuperação econômica de nosso país", disse ele.
Esta é uma decisão delicada para Joe Biden, que está no meio de negociações no Congresso sobre seus planos de investimentos.
Em termos econômicos, é uma das decisões mais importantes do mandato do presidente dos Estados Unidos.
Jerome Powell, de 68 anos, dirige o poderoso Federal Reserve desde 2018. Este advogado bilionário e ex-banqueiro de investimentos foi nomeado governador por Barack Obama em 2012 e presidente por Donald Trump em 2017.
Sua nomeação agora deve ser confirmada no Senado, primeiro pela comissão de bancos e depois no plenário. Deve ter apoio suficiente para ficar à frente do Fed.
Alguns membros da ala esquerda dos democratas disseram, no entanto, que não o apoiariam, considerando sua ação muito tímida em relação às mudanças climáticas.
Lael Brainard, a única governadora democrata do Fed, era sua principal adversária. Biden recebeu os dois na Casa Branca no início de novembro.
Mas seu perfil gerou menos consenso. Suas posições a favor de mais regulamentação bancária e financeira poderiam causar uma rejeição no Senado.
WASHINGTON