O principal índice de Wall Street perdeu 0,75%, a 35.602,18 pontos, enquanto o S&P; 500 recuou 0,14%, a 4.697,96 unidades. O tecnológico Nasdaq, por sua vez, teve o segundo recorde consecutivo no fechamento, situando-se em 16.057,44 pontos (+0,40%).
O ânimo dos investidores foi afetado pelas pressões inflacionárias, a incerteza sobre a política monetária, mas sobretudo pelas restrições vinculadas à covid na Europa, segundo os analistas.
A reação às medidas de confinamento anunciadas na Áustria e as restrições na Alemanha continuaram criando "uma rotação entre os valores tradicionais, que baixaram, e os valores tecnológicos (chamados) de crescimento, que tiveram um bom rendimento" no dia, resumiu Karl Haeling, do banco LBBW.
"Até hoje (sexta-feira) o mercado previa que as restrições sanitárias na Europa seriam mínimas e não afetariam a retomada. Mas com o que ocorre na Alemanha e na Áustria, é um pouco mais preocupante", acrescentou.
Com este retorno das restrições em alguns países da Europa, as ações de companhias aéreas e cruzeiros caíram. A United Airlines, por exemplo, recuou 2,78%, e a Norvegian Cruise, 2,08%.
Entre os outros valores do dia, a Moderna subiu 4,92% após o sinal verde das autoridades americanas a uma terceira dose de sua vacina anticovid ou da Pifzer para todos os adultos imunizados com duas doses há pelo menos seis meses. A Pfizer, ao contrário, perdeu 1,19%.
O anúncio ocorre enquanto os casos sobem nos Estados Unidos, com uma média de 85.000 novos contágios de covid-19 diários no país, contra 70.000 no fim de outubro, e umas 1.000 mortes por dia.
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