"Uma #PPL (Pessoa Privada da Liberdade) ficou ferida, foi atendida e atualmente está no pavilhão", publicou no Twitter o organismo encarregado dos estabelecimentos prisionais (SNAI).
O organismo explicou que "neste 1º de novembro foram registrados disparos nos pavilhões 2 e 3 no #CPLGuayas N°1", um presídio que fica no porto de Guayaquil (sudoeste).
A polícia informou a realização de "operações de revista nos pavilhões" e publicou nas redes sociais um vídeo em que se vê dezenas de agentes entrando com carros da tropa de choque.
Na intervenção policial foram apreendidas "16 armas brancas, duas armas de fogo, três pentes, 102 munições, um bastão de dinamite", anunciou o coronel Patricio Romero, chefe da operação, em um vídeo postado no Twitter.
Também foram apreendidos nove celulares, 254 pacotes de drogas e dinheiro vivo.
O agente acrescentou que "as operações com unidades táticas continuam para manter a ordem e a tranquilidade no interior do centro penitenciário".
O presídio foi palco há dois meses de um dos piores massacres carcerários da história da América Latina, quando bandos rivais vinculados a cartéis do narcotráfico se enfrentaram a tiros, deixando 119 detentos mortos, alguns esquartejados e queimados.
Posteriormente, onze detentos foram encontrados enforcados no mesmo presídio.
O organismo prisional informou, em outro comunicado, que no domingo no mesmo presídio foram registrados tiros para o alto, mas esclareceu que não deixaram nem feridos, nem mortos.
As rebeliões prisionais no Equador deixam 240 anos este ano. Em fevereiro, em motins simultâneos em quatro presídios 79 detentos morreram.
QUITO