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Estado de Minas WASHINGTON

Blinken expressa preocupação com direitos humanos em encontro com chanceler chinês


31/10/2021 11:58 - atualizado 31/10/2021 12:02

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, se reuniu neste domingo (31) em Roma com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, a quem expressou suas preocupações em relação aos direitos humanos, num momento de grande tensão entre as duas potências, informou a Casa Branca.

Blinken expressou sua oposição às ações da China que vão "contra" os interesses e valores dos Estados Unidos, incluindo "ações relacionadas aos direitos humanos, Xinjiang, Tibete, Hong Kong, Mares da China Oriental e Meridional e Taiwan", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.

O secretário de Estado também destacou áreas para as quais, disse, convergem os interesses comuns das duas potências, como "Coreia do Norte, Mianmar, Irã, Afeganistão e a crise climática".

O encontro foi realizado na capital italiana, onde os dois diplomatas participam da cúpula do G20.

Este foi apenas seu segundo encontro cara a cara em meio a tensões agudas entre as duas potências. Blinken e Wang tiveram uma sessão turbulenta no Alasca em março, durante a qual a delegação chinesa repreendeu os americanos em frente às câmeras de TV.

As tensões são altas entre as duas maiores economias do mundo em uma infinidade de frentes, incluindo comércio, direitos humanos, Taiwan e a pandemia de covid-19.

No início da semana, Washington ordenou que a China Telecom Americas interrompesse seus serviços em 60 dias, encerrando assim quase duas décadas de operações no país e aumentando a pressão sobre as relações entre as duas nações.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, avançou com uma política comercial de linha dura contra Pequim, amplamente alinhada com a de seu antecessor Donald Trump, cuja abordagem bombástica elevou as tensões.

A situação em relação a Taiwan também esquentou nos últimos meses. A China reivindica a ilha autônoma aliada dos EUA como sua e promete retomá-la um dia, inclusive pela força, se necessário.

No início do mês, Washington confirmou que um pequeno número de soldados americanos está na ilha para ajudar com treinamento.

Na terça-feira, Blinken pediu que Taiwan se envolvesse mais nas agências da ONU, embora Pequim tenha insistido que a ilha não tem lugar no palco diplomático mundial.

Biden disse neste mês que os EUA estão prontos para defender Taiwan de uma invasão chinesa, ainda que a Casa Branca rapidamente tenha recuado nos comentários em meio a advertências de Pequim, continuando uma estratégia de ambiguidade sobre uma possível intervenção militar caso a China ataque.


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