Em entrevista coletiva, a porta-voz do Ministério chinês do Comércio, Shu Yuting, disse que a medida americana "compromete o clima de cooperação" entre os dois países.
Na terça-feira (26), os reguladores americanos suspenderam a autorização para que a filial local da China Telecom possa operar nos Estados Unidos, citando riscos "significativos" à segurança nacional.
A votação da Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês) ordena que a China Telecom Americas, controlada por Pequim, suspenda o serviço em 60 dias. Isso encerrará uma operação de quase 20 anos nos Estados Unidos.
Há anos, a China Telecom vem enfrentando turbulências nos Estados, particularmente durante a presidência de Donald Trump. Neste período, a empresa foi retirada da cotação da Bolsa de Valores de Nova York, junto com as empresas de telecomunicações estatais China Mobile e China Unicom, após uma ordem executiva do presidente republicano.
Os reguladores americanos também tomaram medidas contra outras empresas chinesas de telecomunicações.
Em 2018, o governo Trump começou uma campanha agressiva para interromper as ambições globais da Huawei, impossibilitando ao gigante chinês do setor de tecnologia ter acesso a componentes-chave e proibindo-o de usar os serviços Android do Google.
PEQUIM