Os Estados devem "redobrar seus esforços, usando todas as ferramentas políticas, para realizar suas ambições climáticas de longo prazo", disse a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico em um estudo publicado nesta quarta-feira (27) sobre a tarifação do carbono nos países do G20.
Por meio de diversos mecanismos, esses Estados, principais poluidores mundiais, conseguiram cobrir 49% de suas emissões de CO2 atribuíveis ao consumo de energia, mais do que em 2018 (37%), observou a OCDE.
Um avanço que se deve, sobretudo, ao lançamento de cotas no Canadá, China e Alemanha.
Para além deste regime, a tarifação do carvão é efetuada através da tributação do carbono, que registrou um aumento mais modesto nos últimos três anos, e da tributação indireta dos combustíveis através de impostos especiais.
"Os preços do carbono e medidas equivalentes devem ser mais obrigatórios e melhor coordenados em escala global, para refletir corretamente o custo das emissões para o planeta", disse o secretário-geral da entidade, Mathias Cormann, em nota.
PARIS