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Estado de Minas HAVANA

Cuba tem 'revolucionários para enfrentar' manifestações, diz Díaz-Canel


24/10/2021 17:46

Em Cuba há "revolucionários suficientes para enfrentar qualquer tipo de manifestação", advertiu o presidente Miguel Díaz-Canel no domingo (24), diante do desafio de grupos de oposição de realizar uma marcha em 15 de novembro, proibida pelo governo.

"Há revolucionários suficientes para enfrentar qualquer tipo de manifestação que busque destruir a revolução, com respeito e defesa da Constituição, mas também com energia e coragem", disse o presidente e primeiro secretário do Partido Comunista de Cuba (PCC, único), ao encerrar uma sessão plenária do Comitê Central, de 114 membros, instância máxima do poder na ilha.

"Que os imperialistas saibam que vão ter que lutar com um povo que não se engana, um povo grande, corajoso e heroico para lutar, que não se assusta com as ameaças", acrescentou Díaz-Canel.

A reunião contou com a presença do seu antecessor, Raúl Castro, que aparece ocasionalmente em público desde que se aposentou em abril.

O grupo dissidente de reflexão política Archipiélago, que convocou uma passeata para o dia 15 de novembro em Havana e sete províncias da ilha, mantém seu chamado, apesar de as autoridades terem proibido o protesto na semana passada e alertado para as consequências penais para os organizadores que continuarem com a iniciativa.

A convocação se segue às inéditas manifestações de 11 de julho, que deixaram um morto, dezenas de feridos e mil detidos, dos quais mais de 500 continuam presos.

O protesto de novembro pede "mudança" e a libertação de presos políticos, segundo os organizadores.

O governo cubano vê os protestos como parte de uma estratégia apoiada por Washington para mudar o regime.

As autoridades americanas, por sua vez, criticaram repetidamente Havana pela proibição da marcha e pelas pessoas detidas como resultado das manifestações de julho.

Cuba atravessa uma profunda crise econômica com a inflação, exacerbada pela pandemia da covid-19, e pelo endurecimento do embargo dos Estados Unidos, que provocou uma grave escassez de alimentos e medicamentos.

Em sua mensagem, o presidente exortou os cubanos a "cerrar fileiras, lutar por nossos problemas com criatividade" como parte do "combate".


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