Ursula enfatizou que a UE deve reduzir drasticamente suas emissões de CO2 para combater as mudanças climáticas. No entanto, apontou em coletiva de imprensa que "é evidente que falta impulsionar nossas próprias energias renováveis", como a eólica e a solar, que oferecem "muita independência" ao continente. Mas "juntamente (com as renováveis), precisamos de uma fonte estável de energia: a nuclear, e, durante um período de transição, é claro, o gás", acrescentou.
As usinas nucleares emitem níveis muito baixos de CO2 na atmosfera. A Comissão Europeia deve propor até o fim do ano uma lista de energias consideradas favoráveis para o clima, o que facilitará o acesso a recursos no marco do "financiamento verde", o que daria ao bloco uma vantagem competitiva crucial.
"Nunca houve um apoio tão claro e forte à necessidade de recorrer à energia nuclear para cumprir nossas metas climáticas", disse nesta sexta o presidente francês, Emmanuel Macron, cujo país se prepara para relançar a construção de usinas nucleares. No entanto, outros países, como Alemanha, Áustria e Luxemburgo, são fortemente contrários, citando problemas de armazenamento dos resíduos radioativos a longo prazo.
BRUXELAS