"Ele lutou sem trégua contra a corrupção do regime de Vladimir Putin. Isto custou a sua liberdade e quase sua vida", escreveu no Twitter o presidente do Parlamento Europeu, que reiterou o apelo da instituição para a "libertação imediata" de Navalny.
A escolha de Navalny foi elogiada pelo secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, em um momento de tensão entre a Rússia e o Ocidente.
Este prêmio "é o reconhecimento do papel importante que desempenha há muitos anos para defender os valores da democracia e ser uma voz forte na Rússia", disse o secretário da Aliança Atlântica à imprensa em Bruxelas.
A organização de Navalny, proibida na Rússia há alguns meses, afirmou que o prêmio Sakharov ao opositor detido recompensa todos os russos que lutam pela "verdade".
"Este prêmio é um prêmio em primeiro lugar para as pessoas que não são indiferentes e que inclusive nos períodos mais obscuros não temem falar a verdade", escreveu no Twitter o Fundo de Luta Contra a Corrupção, fundado por Navalny.
A candidatura de Navalny recebeu o apoio do PPE (direita), majoritário na instituição, e do grupo centrista Renew, terceira força política, enquanto a esquerda preferia premiar mulheres afegãs.
ESTRASBURGO