"Estamos incansavelmente focados nisso no governo", afirmou Blinken durante entrevista coletiva no Equador. Ele ressaltou que uma equipe do FBI trabalha no caso. "Faremos todo o possível para ajudar a resolver essa situação."
"Infelizmente, também é uma demonstração de um problema muito maior que é o da situação de segurança, que é simplesmente insustentável", destacou Blinken. "Isso não pode continuar. Certamente, não é propício a um ambiente no qual o trabalho precisa ser feito", incluindo "os investimentos que devem ser feitos no povo do Haiti, em seu futuro".
Grupos criminosos assumiram o controle de boa parte de Porto Príncipe, que também sofre com a crise política crescente, amplificada pelo assassinato do presidente Jovenel Moise.
Os missionários trabalham para a organização americana Christian Aid Ministries, a qual confirmou que o grupo foi sequestrado ao retornar da visita a um orfanato localizado entre Porto Príncipe e a fronteira com a República Dominicana, área sob controle da quadrilha 400 Mawozo há meses.
O ministro da Justiça haitiano, Liszt Quitel, confirmou o envolvimento desse grupo armado e disse ao jornal americano "The Washington Post" que os sequestradores costumam exigir grandes quantias, que depois são reduzidas durante as negociações. Segundo o ministro, sua equipe não participa das negociações.
A organização Christian Aid Ministries informou no último domingo que os reféns são cinco homens, sete mulheres e cinco crianças.
QUITO