A ex-presidente de direita, presa há sete meses por crimes que lhe foram atribuídos pelo governo do esquerdista Luis Arce, publicou em sua conta no Twitter a foto de uma carta redigida a mão.
"Minha solidariedade e admiração por resistirem à discriminação machista e criminosa", escreveu Jeanine ao grupo de mulheres afegãs. Ela elogiou Navalny "por retornar à sua pátria, mesmo sabendo que seria detido, separado de sua família".
A ex-presidente boliviana é acusada pelo suposto golpe de Estado contra seu antecessor imediato, o esquerdista Evo Morales (2006-2019), e pelos crimes de massacre, genocídio e rebelião.
"A luta pelos princípios básicos da liberdade, democracia e igualdade nos une, e sofremos perseguições de todos os tipos", expressou Jeanine, 54, aos demais finalistas do prêmio, cujo vencedor será anunciado nesta quarta-feira. "É um apoio ao mundo democrático, que não nos abandonou na adversidade difícil", ressaltou a boliviana, sobre sua inclusão entre os finalistas.
LA PAZ