Os ataques "destruíram seis veículos militares e mataram 48 elementos terroristas" nas últimas 24 horas em Al Jawba, 50 km ao sul de Marib, e em Al Kasara, 30 km a noroeste de Marib, informou a coalizão em um comunicado divulgado pela agência oficial de notícias saudita SPA.
Há uma semana, a coalizão anuncia diariamente a morte de vários rebeldes em Al Abdiya, 100 km ao sul de Marib, o último reduto do governo no norte do Iêmen.
O novo balanço eleva o número de rebeldes mortos nos últimos dias para mais de mil, de acordo com a coalizão.
Não foi possível verificar esses números de forma independente, e os huthis não costumam informar as mortes em suas fileiras.
No Twitter, os huthis disseram no domingo (17) que tomaram várias frentes ao redor de Marib, incluindo Al Abdiya.
Al-Abdiya está situada cerca de 100 quilômetros ao sul de Marib, em uma região rica em petróleo e geograficamente estratégica, entre o norte e o sul do Iêmen.
Desde 2014, as forças do governo reconhecido internacionalmente travam uma guerra contra os huthis, que são apoiados pelo Irã e controlam boa parte do norte do país, incluindo a capital Sanaa.
Em sete anos de guerra, dezenas de milhares de pessoas, a maioria civis, morreram, e milhões tiveram de abandonar seus lares, segundo as organizações internacionais.
"Os combates continuam em várias frentes, mas não houve progresso, nem mudanças no terreno, nas últimas horas", disse à AFP um comando militar das forças do governo, que pediu para não ser identificado.
A comunidade internacional busca, em vão, uma solução pacífica para o conflito, que provocou a pior crise humanitária do mundo, segundo a ONU. Quase 80% da população iemenita depende de ajuda humanitária para sobreviver.
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