Israel autoriza regularização de 4.000 palestinos na Cisjordânia

Israel anunciou, nesta terça-feira (19), pela primeira vez desde 2009, a regularização da situação de 4.000 palestinos que vivem na Cisjordânia ocupada, fazendo alusão a gesto "humanitário".

Israel ocupa a Cisjordânia e Jerusalém Oriental desde 1967.

Em um comunicado, o Cogat, o organismo israelense encarregado dos assuntos civis nos Territórios Palestinos, disse que "1.200 pedidos de palestinos residentes na Judeia e Samaria (como Israel chama oficialmente a Cisjordânia), durante muitos anos, mas não inscritos no Registro da população palestina, foram aprovados".

"São residentes que se encontravam na Judeia e Samaria há muitos anos, mas que, por diferentes razões, não tinham o direito a ter documentos", tuitou o ministro israelense da Defesa, Benny Gantz, que classificou a decisão de um "gesto civil humanitário".

"Esta decisão faz parte da minha política, cujo objetivo é fortalecer a economia e melhorar a vida dos palestinos na Judeia e Samaria", acrescentou.

O Cogat anunciou também que 2.800 palestinos originários da Faixa de Gaza e que se mudaram para a Cisjordânia antes de 2007 poderão fazer uma mudança de endereço.