Este incidente ocorreu após a demissão, no início de outubro, de vários responsáveis dos serviços penitenciários depois que foram divulgados vídeos que mostravam estupros e torturas dos presos em uma prisão-hospital de Saratov, no centro da Rússia.
A rebelião começou na sexta-feira à tarde na colônia penitenciária número 1 de Vladikavkaz, capital da república russa de Ossétia do Norte, no Cáucaso.
Segundo o ramo local do comitê de investigação, ao menos 200 detidos participaram desses "confrontos maciços acompanhados de violência e destruição da propriedade".
"As forças especiais que chegaram ao local tomaram as medidas necessárias para restaurar a ordem", acrescentaram os investigadores em um comunicado. O incidente não causou vítimas, destacaram.
Uma investigação foi aberta por "organização de confrontos maciços".
Na sexta-feira, a agência Interfax afirmou, citando fontes dos serviços penitenciários, que a rebelião começou depois que dois detidos se recusaram a obedecer os guardas e "provocaram outros presos".
No entanto, segundo a ONG especializada Gulagu.net, o incidente ocorreu quando os guardas começaram a agredir os detidos com seus cassetetes.
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