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Estado de Minas PEQUIM

BC da China afirma que risco da Evergrande é 'controlável'


15/10/2021 13:14 - atualizado 15/10/2021 13:17

O Banco Central da China afirmou, nesta sexta-feira (15), que o risco de contágio da gigante do setor imobiliário chinês Evergrande para o setor financeiro é "controlável", rompendo o silêncio sobre os problemas da empresa, ameaçada de falência, informou a imprensa estatal.

As autoridades locais "estão fazendo um trabalho de eliminação de riscos e resolução de acordo com os princípios da lei e do mercado", afirmou Zou Lan, diretor do Banco Popular da China, de acordo com o Shanghai Securities News, meio de comunicação vinculado à agência oficial de notícias Xinhua.

Com mais de 300 bilhões de dólares de dívida, a Evergrande está à beira do colapso, o que pode ter consequências para o conjunto da segunda economia mundial.

Várias empresas terceirizadas e fornecedores reclamam que não foram pagos. Alguns deles levaram seus casos aos tribunais, enquanto muitos canteiros de obras estão paralisados.

A Evergrande "tem sido muito mal gerida", diversificando-se "às cegas", o que causou "uma explosão de riscos", avaliou Zou.

Além do setor imobiliário, a empresa tem investimentos no turismo, setor digital, seguros, saúde e veículos elétricos.

A Evergrande também é conhecida na China por seu clube de futebol, Guangzhou FC (antigo Guangzhou Evergrande), que foi treinado pelo campeão mundial italiano Fabio Cannavaro por um tempo.

O setor imobiliário há muito é um dos motores da economia chinesa. Mas, diante do endividamento crescente, está sujeito a um maior controle das autoridades, que impuseram novas regras para evitar a especulação e o endividamento excessivo dessas empresas.

Desde então, as empresas mais vulneráveis têm lutado para manter seus negócios, já que as vendas e os preços dos imóveis caíram drasticamente nos últimos meses.

No mês passado, a Evergrande reconheceu que pode não estar em posição de cumprir todos os seus compromissos, mas negou que esteja à beira da falência.

No final de setembro, o grupo não conseguiu fazer frente aos reembolsos de empréstimos no valor de US $ 131 milhões (EUR 113 milhões). E este mês não conseguiu reembolsar um terceiro empréstimo de 148 milhões de dólares (127 milhões de euros).

No entanto, o grupo tem um período de carência de 30 dias para cada empréstimo. O prazo para o primeiro pagamento é 23 de outubro.


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